Lá nos tempos em que o Latim não era uma língua morta, o ponto de interrogação não existia. Sendo assim, ao redigir uma pergunta, você era obrigado a terminar a frase com o verbete “quaestio” (“questão” em Latim). Isso dificultava um pouco o entendimento das coisas: até o cérebro dos leitores entender o tal do “questio” como uma indicação de interrogação, já era tarde demais.
Para economizar espaço, ela teria sido abreviada duas vezes. Primeiro para qo - mas isso podia confundir o leitor, indicando o final de uma frase. Depois, para um q minúsculo em cima de um o - transformando-se no embrião do atual ponto de interrogação.
Existem inúmeras outras teorias, que vão desde as extremamente bobas (a cauda dos gatos) para as mais plausíveis, como o ponto de interrogação evoluindo de uma forma invertida do ponto e vírgula. Curiosamente, no entanto, alguns referem que a VERDADEIRA ORIGEM do punctus interrogativus teria sido de invenção/criação do intelectual e santo Alcuíno de York, no século 8, na Inglaterra. E que teria sido adotado como padrão da recém-nascida imprensa, no século 13.
O nome "ponto de interrogação" foi cunhado em 1800 por Lee Coleman.
O sinal pode variar de uma linguagem para a outra. A língua espanhola, por exemplo, usa dois sinais de interrogação, um no começo da oração e outro no fim, sendo o primeiro grafado de ponta-cabeça: ¿Qué pasa contigo?.
Em grego, o ponto e vírgula é usado como ponto de interrogação.
Em árabe e as línguas que usam o alfabeto árabe e foram influenciados pela língua árabe, como persa e urdu , que são escritos da direita para a esquerda, o ponto de interrogação é espelhado da direita para a esquerda.
Na Armênia o ponto de interrogação toma a forma de um círculo aberto.
O ponto de interrogação é utilizado na escrita moderna em chinês , coreano e japonês, embora não seja estritamente necessário, em japonês.
Em informática, xadrez e matemática também empregado este símbolo da interrogação.
Quem o inventou de fato é muito relativo, mais aqui vai uma sugestão bem humorada:
“Discreto inventou as reticências; o fofoqueiro inventou as aspas; o cético inventou a interrogação; o complicado inventou o trema; o escandaloso inventou a exclamação; a mosca inventou a cedilha; e o sem-assunto inventou o ponto final”.
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