"QUANDO O MUNDO SE TORNAR CONFUSO, ME CONCENTRAREI EM FOTOGRAFIAS, QUANDO AS IMAGENS SE TORNAREM INADEQUADAS, ME CONTENTAREI COM O SILÊNCIO." [Ansel Adams / 1902-1984]

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27 março 2011

DROGAS, POESIA & AMOR

DROGAS, POESIA e AMOR – esta uma trilogia quase sempre conjunta, NÉ?? Embora não necessariamente. Similar aquela de drogas-sexo-rock’n roll (e outros gêneros musicais). Literatura e artes plásticas em geral, também muito “aditivadas” por “droguitas” liberadoras/expansoras da criatividade/mente.
E nada de novo neste sentido, consumimos drogas desde os primórdios desta nossa espécie humana. O ópio é, provavelmente, a primeira droga usada pelo homem: os poderes da papoula são conhecidos há pelo menos 8 000 anos. A coca já era usada pelos habitantes dos Andes há 2 000 anos. E há registros de uso da maconha como remédio em escritos chineses do século I a.C. “Ópio e maconha foram remédios tradicionais usados por muitos séculos, diga-se de passagem”.
O “potencializador ilusório” pode ser maconha, álcool, LSD, crack, cocaína, heroína, ecstasy, medicações psicotrópicas, etc. E sempre sendo criadas novas drogas para os ávidos consumidores. Temos até empregos ditos “espiritualistas” das mesmas.

Aqui GRAFITES, em abrigo/ponto de ônibus local.
Sim, mesmo em pequeninas cidades, em “interiorzão”, rolam drogas a vontade - em todas as classes sociais agora. Tem para todos os gostos e bolsos!!!!


22 março 2011

ALFABETO EMOCIONAL

O Dr. Juan Hitzig é especialista em Medicina do Envelhecimento e Prevenção Gerontológica. É professor de biogerontologia da Universidad Maimónides na Argentina, membro da Academy of Antiaging Medicine e Consultor da Fundación Convivir na área de gerontologia.
Nos últimos anos o ser humano está vivendo um pouco mais. Como fazer para que esta longevidade não seja um acúmulo de doenças e enfermidades? Em realidade é possível ter uma vida plena de experiências e de desenvolvimento pessoal.
As ideias centrais de seu livro se baseiam em investigações que demonstram que ao redor dos 50 anos de idade há um ponto de inflexão biológica que define como vamos envelhecer. Transmitindo experiências e observações que tem feito ao longo de sua carreira, o autor dá sugestões e conclusões que ajudam os leitores a conquistar uma longevidade saudável.
Tomando em conta aspectos biológicos, sociológicos, psicológicos e inclusive espirituais, apresenta uma maneira de encarar os próximos anos de tal forma que o envelhecimento é retardado e a segunda metade de suas vidas é renovada com inteligência.
Ele estudou as características de alguns povos que alcançaram níveis saudáveis de longevidade e concluiu que além das características biológicas, havia um denominador comum entre todos eles, e este fator está relacionado com suas condutas e atitudes.
“Cada pensamento gera uma emoção e cada emoção mobiliza um circuito hormonal que terá impacto nos trilhões de células que formam um organismo." Ele explica:
As condutas “S”: serenidade, silêncio, sabedoria, sabor, sexo, sono, sorriso, promovem a secreção de Serotonina.
As condutas “R”: ressentimento, raiva, rancor, repressão, resistências, facilitam a secreção de Cortisol, um hormônio corrosivo para as células, que acelera o envelhecimento.
As condutas “S” geram atitudes “A”: ânimo, amor, apreço, amizade, aproximação.
As condutas “R” pelo contrário geram atitudes “D”: depressão, desânimo, desespero, desolação.
Aprendendo este ALFABETO EMOCIONAL, lograremos viver mais tempo e melhor, porque o “sangue ruim” (muito cortisol e pouca serotonina) deteriora a saúde, oportuniza as doenças e acelera o envelhecimento. O bom humor, pelo contrário, é a chave para a longevidade saudável.

NA PRÁTICA, NÃO QUERENDO CONTRADIZER A VÁLIDA PESQUISA/TRABALHO DO ILUSTRE DOUTOR GERONTÓLOGO, OPORTUNO SE DIZER QUE TEM MUITO VÉINHO RUIM/MAU/RANCOROSO AÍ VIVENTE LONGEVAMENTE E COM REGULAR SAÚDE. E MUITA GENTE BOA/ALEGRE/FELIZ QUE PARTE BEM CEDO AQUI DESTE PLANO, MUITAS VEZES COM SOFRIMENTOS ATROZES.
HÁ OUTROS FATORES, NÃO RECONHECIDOS/REFERIDOS PELA CIÊNCIA QUE AÍ TAMBÉM INTERFEREM.
Ciro Röpke

20 março 2011

MODERNIDADE LÍQUIDA, de Bauman


A modernidade imediata é 'leve', 'líquida', 'fluida' e infinitamente mais dinâmica que a modernidade 'sólida' que suplantou. A passagem de uma a outra acarretou profundas mudanças em todos os aspectos da vida humana. Zygmunt Bauman cumpre sua missão de sociólogo, esclarecendo como se deu essa transição e nos auxiliando a repensar os conceitos e esquemas cognitivos usados para descrever a experiência individual humana e sua história conjunta. 

Este livro complementa e conclui a análise realizada pelo autor em 'Globalização - as consequências humanas' e 'Em Busca da Política'. Juntos, esses três volumes formam uma análise das condições cambiantes da vida social e política.

Em “Modernidade Líquida”, Bauman afirma que, há cerca de cinquenta anos, as previsões populares sobre o futuro travavam-se pelo confronto da visão de Aldous Huxley, em “Admirável Mundo Novo” e a de George Orwell, no livro “1984”. O primeiro escritor retratou, em 1931, um cenário do século VII d.F. (depois de Ford), habitado por uma sociedade completamente organizada e feliz, vivendo na opulência, devassidão e saciedade. George Orwell, por sua vez, apresentou, em 1949, a ideia de uma sociedade futurista, tomada pela miséria e pela escassez, e dominada por um governo totalitário.
Completamente antagônicas, as duas visões estavam de acordo num ponto: no pressentimento de uma civilização estritamente controlada. A de Huxley, mediante doses regulares de felicidade quimicamente transmitida pelo “Soma” (a droga do futuro) e pelas ideologias propagadas em cursos noturnos, ministrados durante o sono; a de Orwell, pelo Grande Irmão (Big Brother). Isto porque, a exemplo de Platão e Aristóteles, incapazes de imaginar uma sociedade sem escravos, Huxley e Orwell não podiam concebê-la sem uma oligarquia de poder que estabelecesse parâmetros, rotinas e ordens a serem seguidas pelo resto da humanidade.
Analisando essa sociedade de controle, o filósofo francês Gilles Deleuze , prognosticou a relação entre a identidade pessoal e um código intransferível (cifra). Os indivíduos, segundo Deleuze, sofreriam uma espécie de divisão resultante do estado de sua senha, ora aceita, ora recusada. As massas, por sua vez, tornar-se-iam simples amostras, dados, mercados que precisam ser rastreados, cartografados e analisados.
O que poderia ser considerado como uma ideia visionária de Deleuze, ou como mera ficção científica de Huxley e Orwell, é hoje uma realidade. O controle importa no estabelecimento de valores pela elite dominante, diz Bauman.

A “época em que vivemos” é apontada pela maioria dos autores nacionais e internacionais, como a era das incertezas, das fragmentações, das desconstruções, da busca de valores, do vazio, do niilismo, do imediatismo, do hedonismo, da substituição da ética pela estética, do narcisismo e do consumo de sensações. Nesse contexto, os indivíduos tendem a sentirem-se confusos diante da velocidade com que o seu mundo se modifica, tornando nebulosa sua própria inserção nesse mundo. Em tempos dominados pela mídia e em constante mutação, as possibilidades parecem infinitas, mas acarretam a angustiosa sensação de insegurança e de incerteza do inacabado.
Consumir representa então o elixir contra a incerteza aguda e enervante sobre o porvir e o sentimento de incômoda insegurança. Propagou-se um comportamento geral de comprar, não apenas produtos e serviços, mas também as habilidades necessárias ao nosso sustento, o tipo de imagem que desejamos para nós, os métodos de convencimento de nossos possíveis empregadores, etc.
O cenário retratado pelo texto de Zygmunt Bauman é contemporâneo, expondo relevantes impactos introduzidos pela sua denominada “Modernidade Líquida”.
Essa sociedade moderna tem como ícones principais a produção e o consumo, não como meios, mas como finalidades a serem atingidas.
O individualismo (satisfação dos desejos pessoais) tem uma posição peculiar dentro do sistema em que se encontra inserido, qual seja, o do consumo desenfreado, não apenas como satisfação de seu querer, mas, também, para a construção de uma imagem social.

FONTE: Modernidade Líquida: análise sobre o consumismo e seus impactos na Sociedade da Informação [Christiany Pegorari Conte, Encarnacion Alfonso Lor e Fábio Antônio Martignoni – advogados e mestrandos em Direito da Sociedade de Informação pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas]
Íntegra disponível em:
http://www2.oabsp.org.br/asp/comissoes/sociedade_informacao/artigos/modernidade_liquida.pdf

PERIGEU LUNAR

A lua esteve maior e mais brilhante do que nas últimas duas décadas. Foi neste sábado à noite (19), e madrugada de domingo, e é um fenômeno conhecido como «perigeu lunar» ou «super lua cheia». Por isso, aparentou maior em 14 por cento e 30 por cento mais luminosa.
Quem perdeu o show, só daqui a duas décadas para ver de novo, se por aqui ainda estiver. he,he,he,he,he,he,he..........
Por prevenção, curti bem este belo visual de agora!!!



ZYGMUNT BAUMAN, O PROFETA DA PÓS-MODERNIDADE

Seja você capitalista, socialista, comunista ou “outro ista”, vale a pena dar uma lida nas obras deste véinho bem lúcido.
Zygmunt Bauman, 86 anos, o sociólogo que sacudiu as ciências sociais com o seu conceito de “modernidade líquida” propõe reconhecer a situação planetária atual como um caso de interregno. “O velho está morrendo”, diz ele, "mas o novo ainda não nasceu. Vivemos um lapso em que virtualmente tudo pode acontecer, mas nada pode realizar-se com plena segurança e certeza de sucesso”, afirma o sociólogo. Uma das principais características desse interregno é o crescente divórcio entre o poder e a política. O poder se tornou global e a política não conseguiu transpor o local, afirma Bauman. O princípio trinitário território, estado e nação está em crise, destaca.

Um renomado periódico espanhol referiu-se recentemente a Zygmunt Bauman como um dos poucos sociólogos contemporâneos "nos quais ainda se encontram ideias". Opinião semelhante é frequentemente exposta por críticos de várias partes do mundo quando refletem sobre o pensamento desse intelectual polonês radicado na Inglaterra desde 1971 e empenhado há meio século em "traduzir o mundo em textos", como diz um deles. 

Indiferente às fronteiras disciplinares, Bauman é um dos líderes da chamada "sociologia humanística", ao lado de Peter Berger, Thomas Luckmann e John O'Neill, entre outros. De um lado, não se encontram em suas obras abstrações ou análises e levantamentos estatísticos; de outro, são ali aproveitadas quaisquer ideias e abordagens que possam ajudá-lo na tarefa de compreender a complexidade e a diversidade da vida humana.

Nascido na Polônia em 1925, o sociólogo tem um histórico de vida que passa pela ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial, pela ativa militância em prol da construção do socialismo no seu país sob a direta influência da extinta União Soviética e pela crise e desmoronamento do regime socialista.


Livros de Zygmunt Bauman publicados pela Zahar Editora:
Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos
Aprendendo a Pensar com a Sociologia
A Arte da Vida
Comunidade: a busca por segurança no mundo atual
Confiança e Medo na Cidade
Em Busca da Política
Europa: uma aventura inacabada
Globalização: as consequências humanas
Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi
Medo Líquido
Modernidade e Ambivalência
Modernidade e Holocausto
Modernidade Líquida
Mal-Estar da Pós-Modernidade
Sociedade Individualizada: vidas contadas e histórias vividas
Tempos Líquidos
Vida Líquida
Vida para Consumo: a transformação das pessoas em mercadoria
Vidas Desperdiçadas
Capitalismo Parasitário

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