"QUANDO O MUNDO SE TORNAR CONFUSO, ME CONCENTRAREI EM FOTOGRAFIAS, QUANDO AS IMAGENS SE TORNAREM INADEQUADAS, ME CONTENTAREI COM O SILÊNCIO." [Ansel Adams / 1902-1984]

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31 julho 2011

O ESTADO, "de Nietzsche"




MINEIROS BELOS E LONGEVOS

Aqui uma bela imagem, com duas personagens um pouco distintas em idade: esta bem enfeitada, em destaque, a LILI, “com 57 dias”. A que propicia o colo, DONA LICA, firme em seus “100 anos e seis meses de vida” – um cerne mineiro.

Foto e permissão de publicação: de amigona mineira

30 julho 2011

O DISCURSO, DE CANTINFLAS



 CONFIRA AQUI O DISCURSO, EM PPS
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Este discurso é trecho do “filme Sua Excelência”, dirigido por Miguel M. Delgado, de 1967, em que o inesquecível Cantinflas, ou Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes, comediante mexicano, pronuncia na Assembleia da ONU no papel de Embaixador de um país fictício. Contém uma lição bem atual, ou atemporal, apesar de ter sido pronunciado há mais de 40 anos. Este memorável discurso critica políticos/líderes mundiais e exorta-os a alcançar a paz e a liberdade.
Em suas interpretações denunciou a desigualdade social e falta de solidariedade, tendo na vida real realizado muitas obras de caridade e até montado um escritório para os necessitados. Por muitos considerado o sucessor de Charles Chaplin!
Nasceu em uma família muito humilde e tinha 12 irmãos. Teve uma adolescência marcada pela pobreza o que o levou a começar a trabalhar muito cedo, primeiro como engraxate e depois como aprendiz de toureiro, motorista de táxi e pugilista. A sua vida mudou quando aos vinte anos, trabalhando como empregado em um teatro popular teve a oportunidade de substituir o apresentador do espetáculo que adoeceu. Ao inverter frases, trocar palavras e abusar do improviso, Cantinflas, conquistou o público hispânico.
A última etapa de sua vida, depois de ficar viúvo em 1966, foi marcada pela participação na vida social e política. Faleceu em 1993, com 81 anos.
Resumidamente: um cara sensível, inteligente, culto, humanitário, que muito bem transmitiu seu recado - em forma de ótimo humor cinematográfico.

27 julho 2011

ELOGIO DA LOUCURA, de Erasmo de Rotterdam

Por “questão de lucidez”, oportuno seria que todos lessem ELOGIO DA LOUCURA, de Desidério Erasmo, Geert Geertsz ou Erasmo de Rotterdam.
Apesar do vácuo temporal que nos separa de sua escritura, Elogio da Loucura consegue manter-se igualmente relevante, denunciador e provocante na atualidade, mostrando consistência em suas ideias e estrutura.
Amigo de THOMAS MORE (canonizado em 1935 pela igreja católica), Erasmo lhe dedicou seu Elogio da Loucura, que é uma sátira aos hábitos/costumes retrógrados e uma ode à liberdade, ao saber, à rebeldia, ao ousar, isto é, à cultura livre.

Em tom conversativo e provocador, este filósofo humanista que viveu nos séculos XV e XVI, cria um personagem muito conhecido, porém pouco discutido: a loucura. Indignada com a abstenção de elogios a seu respeito, a loucura resolve, por fim, elogiar a si própria e mostrar o quão presente está na vida da sociedade. Versando sobre os mínimos detalhes das ações humanas, ela mostra que está mais presente do que se imagina e revela-se de tal forma necessária e sedutora que acaba por atrair até a simpatia do leitor.

"A loucura se diz habitar o casamento, os filósofos, a ciência, as artes, a religião. Em atitude ousada, diz-se, inclusive, regente de governos, da formação de cidades, das relações humanas, do senso comum.
Afirma que boa parte da sociedade tal como ela existe em seu tempo se deve à presença da loucura. Os juristas, ao criar centenas de leis sem se preocupar com a relação que existiria ou não entre elas, estão embebidos na loucura.
O aspecto encantador das crianças, que retarda todos a sua volta; a busca do jovem pelos prazeres da vida; a busca incessante por verdades e o complexo de sábio dos filósofos; as tentativas ridículas das mulheres para atrair os homens; a ignorância; a esperança, enfim, tudo isso existe graças a ela, a nada modesta loucura".

Teólogo e cristão, Erasmo ainda assim critica a religião, em especial a católica. Coloca a loucura como regente também desse meio. Aponta-a como fator explicativo para as guerras em que a igreja se envolve, os impostos que cobra aos fiéis para que suas almas não sejam condenadas, o apego material dos bispos. Para tanto, busca respaldo em frases de importantes personagens religiosos para comprovar que a loucura era aceita como normal por Cristo e por religiosos.
O ideal de Erasmo foi essencialmente ético: a reforma gradual e pacífica da Igreja e da sociedade civil, para alcançar uma sociedade humanista, onde o homem poderia se desenvolver plenamente.
Elogio da Loucura foi escrito originalmente em latim (Encomium Moriae) em 1509 e publicado em 1511.  É considerado um dos mais influentes livros da civilização ocidental e um dos catalisadores da Reforma Protestante.
Entre seus trabalhos mais importantes, além de Elogio da Loucura, destacam-se : De Duplici Copia Verborum et Rerum (1511), um texto de retórica para os estudiosos do latim; Os Pais Cristãos (1521); Colóquios Familiares (1516-1536); De Libero Arbitrio (1526), um panfleto satirizando Martinho Lutero; As Navegações dos Antigos (1532), uma série de contos; e Preparação para a Morte (1533).

26 julho 2011

17 julho 2011

SAPATINHO INVERNAL FEMININO

Saindo de visita à casa de amigos locais, 
me deparo com esta cena numa janela.
Ah, tive de registrar!!!!
he,he,he,he,he,he,he,he.....




16 julho 2011

ESCOLA HODIERNA E DE OUTRORA


A IGNORÂNCIA, segundo Einstein


O CETICISMO RACIONALISTA


Conta a história que durante o reinado do terror da Revolução Francesa, certa manhã as execuções começaram com três homens: um rabino, um padre católico e um cético racionalista.

O rabino foi o primeiro em subir ao patíbulo. Ali, em frente à guilhotina, perguntaram-lhe se queria dizer suas últimas palavras. E o rabino gritou ao público:
- "Creio no único e verdadeiro Deus, e ele me salvará", após isso, o verdugo colocou-o em posição sob o fio, ajustou a trava sobre seu pescoço e puxou a corda para libertar a lâmina do terrível instrumento. A pesada folha de metal desceu rasgando o ar. Mas então, de maneira abrupta, parou com um "crack" a poucos centímetros do pescoço do condenado. O rabino vendo que continuava vivo exclamou efusivo:
- "Eu não disse, eu não disse?".
- É um milagre, gritou a multidão. E o verdugo não teve outra saída senão deixar o rabino sair livre.

O seguinte na ordem do dia era o sacerdote. Quando pediram que dissesse suas últimas palavras declarou:
- "Creio em Jesu Cristo, pai, filho e espírito santo, que me resgatará em minha hora de necessidade". O verdugo colocou-o em posição sob o fio. Puxou a corda e de novo a lâmina caiu até soar um "crack" e se deteve bem próximo de seu objetivo, como já havia acontecido anteriormente.
- "Outro milagre!", gritava parte da multidão.
- "Mas que merda, será que não vamos ver ninguém morto hoje, sussurrava outra parte da plateia entre indignada e decepcionada que fora ali só para ver sangue. E o carrasco, "puto dos cornos" e pela segunda vez, não teve outra opção que liberar o condenado.

Agora era a vez do cético.
- "Quais são suas últimas palavras?", perguntaram-lhe. Mas o cético não ouvia, simplesmente olhava atenciosamente o ominoso instrumento mortal, parecia perdido. Então o carrasco deu-lhe uma tapa nas costas e voltou a perguntar, depois do qual o homem respondeu.
- "Mas é claro gente, já vejo o problema", disse o cético assinalando triunfante o lugar concreto no qual a lâmina se detinha. "Vejam aqui esta engrenagem, está torta. Conseguem ver? Ela está obstruindo o percurso da folha de metal!", apontando e forçando a engrenagem para o seu lugar certo.

- "Pronto, agora sim..."

12 julho 2011

COMO REPARAR COMPUTADOR com sistema operacional Windows, Apple ou Linux


Fonte: LuisaoCS (NegócioDigital)
http://www.ndig.com.br/item/2011/04/como-reparar-qualquer-computador

11 julho 2011

O TRIÂNGULO e A ESCADA DE PENROSE

[Escultura do Triângulo Impossível, East Perth, Australia]
O TRIÂNGULO DE PENROSE, também conhecido como tribarra, é um objeto impossível. Foi criado pelo artista sueco Oscar Reutersvärd, em 1934. O matemático Roger Penrose o popularizou na década de 1950, descrevendo-o como "impossível em sua forma pura". Aparece proeminentemente nos trabalhos do artista M.C. Escher.

A tribarra parece ser um objeto sólido, feito de três barras entrelaçadas que se encontram aos pares nos ângulos retos dos vértices dos triângulos que formam.

Essa combinação de propriedades não pode ser realizada por qualquer objeto tridimensional. Mesmo assim, existem formas tridimensionais sólidas que, quando vistas de um certo ângulo, parecem ter todas as características citadas no parágrafo anterior.

O conceito do triângulo de Penrose pode ser estendido a outros polígonos, fazendo, por exemplo, o "quadrado de Penrose", mas o efeito visual não é o mesmo.
A ESCADA DE PENROSE é um objeto impossível criado por Lionel Penrose e seu filho Roger Penrose. Pode ser visto como uma variação do triângulo de Penrose.
[uma variante fictícia visualizada no filme A Origem, comentado aqui no Blog]

Cascata de Escher (baseada na escada de Penrose)


Escada de Penrose, de quatro lados contínuos, na qual cada lado separadamente parece um desenho perspectivo de degraus crescentes


A ORIGEM

Nosso mundo seria apenas um sonho, uma ilusão, um reflexo de Maya???
Esta uma ideia sempre latente em “muitas cabecitas”: filosóficas, psicológicas, espiritualistas e também de cineastas, como já bem demonstrado em MATRIX. Em Matrix posicionava-se a noção de "maia", o mundo de ilusão do qual temos que nos libertar para chegar à verdade, pela transcendência espiritual. Já A ORIGEM baseia-se em caminho que poderia conduzir à psicose.
Teríamos aí apenas manifestar de “delírios mentecaptos/ficções” ou algo com certo sentido de ser pensado-analisado???

Para YUNG, extrapolando a mera concepção biológica do sonho, aquela que dá acesso ao inconsciente pessoal (o inconsciente freudiano), “há um inconsciente que não se limita aos restos diurnos, um inconsciente que em sua forma mais ampla é o gerador da ‘realidade’, da consciência”.
Para quem vislumbra uma capacitação humana de transcendência de si próprio, o propósito maior de aprofundar-se em si mesmo, é encontrar lá o "self"; que segundo Jung é o nosso centro mais profundo e que por isso mesmo nos faz transcender toda a realidade limitada que a estreita visão materialista nos impõe.
Neste visualizar-analisar, os sonhos poderiam então cumprir uma função transcendente, mostrando que há a nossa volta uma realidade maior que nós mesmos, que nos liga a tudo e a todos.
Um conceito importante no filme é o de que uma ideia é o vírus mais resiliente que existe. Essa afirmação tem um paralelo interessante com a teoria dos memes, proposta inicialmente por Richard Dawkins (1976) em seu livro O Gene Egoísta, e posteriormente explorada por Daniel Dennett, Susan Blackmore, Robert Aunger e outros pesquisadores na área da psicologia evolucionista.
As ideias principais do filme também podem ser pensadas a partir da pesquisa em cognição social e do paradigma experimental de priming.
E indo além das muitíssimas considerações/interpretações psicanalíticas geradas por este filme, há que se considerar também que o sonho no qual os personagens mergulham não é um sonho "comum", é um sonho "arquitetado". Não é portanto uma manifestação dos desejos inconscientes (freudianos), mas sim um sonho Projetado para que a vítima ao ali entrar "projete" certos pensamentos que venham a completar esse sonho pré-moldado. Isto altera todo o enfoque interpretativo.

Em resumo, um filme interessante para quem forma sinapses cerebrais um pouquinho mais complexas que as necessárias para a sobrevivência, para o labor e convívios cotidianos. Muitos também consideraram este um filme “bobinho”, “muito complexo-confuso”, “intelectualóide”, “antipsicanalítico”, “de ficção idiota”. Tudo bem!!!  Assista e faça teu julgamento!

PLANTA-ADORNO



A designer americana Collen Jordan se perguntou por que as plantas devem ficar em casa, e a partir daí desenvolveu a Wearable Planter.
Você pode comprá-las no ETSY.
Preço: de 15 a 80 dólares

05 julho 2011

SENSAÇÕES TÉRMICAS EXTREMAS DE FRIO

Comentando com amiga aqui da Net a respeito das sensações térmicas extremas (de -27°C) referidas em noticiários aqui no Sul, referia que não sabia bem como isto era avaliado. Seria subjetivo, haveria algum parâmetro??? Consultando o “Mestre Google” e o site do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) desvendei este “enigma”.
O cálculo da sensação térmica, que é a temperatura que realmente sentimos em uma determinada situação, deve levar em conta dois fatores: velocidade do vento e umidade relativa do ar.
A tabela do INMET calcula que a sensação térmica diminui aproximadamente 1ºC a cada vez que os ventos chegam a 7 km/h - "quanto maior a velocidade do vento, maior o calor retirado da superfície da pele, e, portanto, maior a sensação de frio".
A tabela a seguir, do INMET, mostra qual a sensação térmica de acordo com as condições do vento e da temperatura registrada pelos termômetros meteorológicos.
Por exemplo: com ventos de 2 m/seg. (ou 7 km/h, ou 4 nós) e temperatura, marcada pelo termômetro, -6ºC, a sensação térmica (a temperatura que "nosso corpo sente") é de -7ºC.
FONTE: http://www.inmet.gov.br/html/clima/sensacao_termica/index.html

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