Foto: National Geographic |
Por que um macaco abriria mão de tomar seu suco para que outro o fizesse? Uma pesquisa conduzida na Universidade Duke, nos Estados Unidos, revelou a responsável pelo comportamento generoso das cobaias: a ocitocina ou oxitocina, conhecida como “hormônio do amor”.
Os macacos usados no estudo foram treinados para identificar símbolos em uma tela que representavam ganhar um jatinho de suco, entregá-lo a outro macaco ou escolher que nenhum dos dois recebesse a bebida. Para os testes, dois macacos lado a lado tiveram que escolher apenas duas das seguintes opções por vez: receber o suco versus não receber; receber versus dar ao outro macaco; e dar ao outro macaco versus não receber.
Comparados às cobaias que não foram expostas à ocitocina, os animais que inalaram o hormônio escolheram mais vezes a terceira opção, de dar o suco ao outro macaco e não receber, por volta de meia-hora após a inalação. Eles prestaram mais atenção no outro indivíduo e fixaram o olhar nele no momento em que escolhiam presenteá-lo. Curiosamente, nos primeiros 30 minutos de exposição ao hormônio, a maioria dos macacos escolheu o benefício próprio.
A ocitocina, indutora do parto e da lactação nas mulheres, também facilita a resposta sócio-sexual nos seres humanos. Produzida principalmente no cérebro, é liberada durante interações sociais, estimulação de órgãos sexuais e também durante o orgasmo.
Atualmente o hormônio vem sendo estudado para curar autismo, esquizofrenia e outras doenças psiquiátricas relativas à ausência de interesse e empatia pelo próximo. Apesar do uso da ocitocina indicar melhoria na capacidade de confiança e nas habilidades sociais dos pacientes, não há comprovação da consistência dos efeitos da terapia em longo prazo.
Fonte: Marcela Puccia Braz
NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL ONLINE
Os macacos usados no estudo foram treinados para identificar símbolos em uma tela que representavam ganhar um jatinho de suco, entregá-lo a outro macaco ou escolher que nenhum dos dois recebesse a bebida. Para os testes, dois macacos lado a lado tiveram que escolher apenas duas das seguintes opções por vez: receber o suco versus não receber; receber versus dar ao outro macaco; e dar ao outro macaco versus não receber.
Comparados às cobaias que não foram expostas à ocitocina, os animais que inalaram o hormônio escolheram mais vezes a terceira opção, de dar o suco ao outro macaco e não receber, por volta de meia-hora após a inalação. Eles prestaram mais atenção no outro indivíduo e fixaram o olhar nele no momento em que escolhiam presenteá-lo. Curiosamente, nos primeiros 30 minutos de exposição ao hormônio, a maioria dos macacos escolheu o benefício próprio.
A ocitocina, indutora do parto e da lactação nas mulheres, também facilita a resposta sócio-sexual nos seres humanos. Produzida principalmente no cérebro, é liberada durante interações sociais, estimulação de órgãos sexuais e também durante o orgasmo.
Atualmente o hormônio vem sendo estudado para curar autismo, esquizofrenia e outras doenças psiquiátricas relativas à ausência de interesse e empatia pelo próximo. Apesar do uso da ocitocina indicar melhoria na capacidade de confiança e nas habilidades sociais dos pacientes, não há comprovação da consistência dos efeitos da terapia em longo prazo.
Fonte: Marcela Puccia Braz
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