Desde os gregos, a filosofia vê o riso e a gargalhada como atos grosseiros. Um novo livro – DO QUE RIEM AS PESSOAS INTELIGENTES? (Editora Record) - afirma que os pensadores não deveriam se levar tão a sério.
Para Platão, o riso era atitude de pessoas ignorantes e avessas ao aprendizado. Já Demócrito, achava que o riso era saudável para mente e corpo. Kant entendia o riso como fundamental para aplacar as paixões e regular os órgãos vitais. Aristóteles considerava o riso como apaziguador, uma válvula de escape para as paixões.
MANFRED GEIER, filólogo e pensador alemão, divide nesta obra as visões atuais do riso em três vertentes:
1. Tradicional: afirma que o riso é a expressão dos sentimentos de superioridade de quem ri sobre as outras pessoas. Poderia ser chamada de esnobismo. 2. Teoria da incongruência (a mais popular): refere que o mundo está tão cheio de contradições e absurdos que há sempre um motivo para dar risadas.
3. Teoria do alívio (de Herbert Spencer): a risada teria poder terapêutico.
Para Geier, “o riso é a válvula de escape dos excessos de energia nervosa; ele alivia a tensão nervosa”.
“Quando você lê sobre o que fez os filósofos rir, aprende sobre as contradições e ambiguidades da vida”, afirma Geier.
“Essas mudanças de estado psicológico provocam risadas e bem-estar, aos acadêmicos e às pessoas comuns.”
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