Fonte: Grippi 2001, Lixo 2003. |
Falar-se em ECOLOGIA, em MEIO-AMBIENTE, para muitos ainda significa algo entravante de interesses-negócios, gerador de despesas extras, de incômodos com as leis ambientais e papo de gente desocupada ou político-acadêmica. Mas em verdade deveria ser preocupação de todos nós, já que envolve nossa sobrevivência e a dos demais que nos sucederão. É, portanto, VITAL! E para isto, não precisamos nos tornar assim uns ECOCHATOS ou ECOXIITAS. Podemos fazer isto em forma gradativa e harmônica.
A produção do lixo vem aumentando assustadoramente em todo o planeta. Para que tenhamos melhoria de qualidade de vida atual e para que tenhamos condições favoráveis à vida das futuras gerações, urge que desenvolvamos uma “consciência ambientalista”.
Com relação às “práticas” sacolinhas plásticas - estas que em que transportamos alimentos, mercadorias e objetos diversos – anualmente circulam mais de 500 bilhões de unidades.
Devido a sua extrema leveza, se não forem bem acondicionados os sacos de plástico têm a tendência de voar e espalhar-se pelo meio ambiente. Esta situação pode provocar outros tipos de poluição como a de rios, córregos e oceanos, afetando expressivamente a fauna marinha. Os saquinhos também são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo. E quando incinerados liberam toxinas perigosas para a saúde.
Somando-se nosso crescente lixo eletrônico-digital, os poluentes químicos e de demais tipos que criamos, estamos nos conduzindo para um “autossufocamento por lixo”.
Mas o que fazermos então alternativamente ao nosso uso cotidiano destas sacolas?
Bom, podemos fazer uso do jornal, dos sacos de papel, das embalagens de papelão, as recicladas, as biodegradáveis, etc. E carregarmos nossa própria sacola, de lona, algodão cru, palha, ráfia, etc. – aí colocando diretamente nossos produtos adquiridos. Sim, assim fazíamos no passado e assim o fazem muitos também hodiernamente – especialmente em países da Comunidade Europeia.
Sim-sim, mas e o lixo que acondicionamos também nestas sacolinhas, onde colocar?
As sacolas de plástico do supermercado e os sacos de lixo comuns (azuis) são feitos de matéria-prima virgem, ou seja, demandam petróleo ou gás natural, dois recursos não-renováveis e finitos. Já os sacos pretos, geralmente de material reciclado, retiram o plástico já descartado de circulação e os reutilizam.
Atualmente temos também disponíveis no mercado brasileiro as sacolas oxi-biodegradáveis e de bioplástico. Infelizmente ainda relativamente caras, pelo pequeno consumo-produção.
A TECNOLOGIA OXI é a inclusão de um aditivo no polietileno, que acelera a fragmentação do plástico. Não há consenso científico sobre sua real biodegradação, apesar de afirmado por muitos fabricantes que permite a degradação completa do plástico em apenas 18 meses.
Os BIOPLÁSTICOS, por outro lado, são bastante interessantes. São feitos a partir de matéria-prima renovável, como amido de milho, batata ou mandioca, que são naturalmente biodegradáveis e compostáveis.
ESTOU FAZENDO MINHA PARTE, LEVANDO MINHA SACOLA PRÓPRIA AO SUPERMERCADO, UTILIZANDO JORNAL PARA LIXO ORGÂNICO E ADQUIRINDO SACOS DE LIXO BIODEGRADÁVEIS E RECICLADOS (os aqui encontrados). Também procurando “fazer cabeças” neste sentido, via papos com amigos/familiares, Rádio, Internet e em breve também em escolas (se interessar às diretorias e me concederem espaço para este conscientizar dos alunos).
PEQUENO-ÍNFIMO??? Sim, mas este meu contributo concreto-prático!!!
“NADA MUDARÁ SE NÃO MUDARMOS TAMBÉM NOSSO COMPORTAMENTO”.
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