1. Alemão e Literatura = 5
2. Francês = 3
3. Inglês = sem nota
4. Italiano = 5
5. História = 6
6. Geografia = 4
7. Álgebra = 6
8. Geometria = 6
9. Geometria Descritiva = 6
10. Física = 6
11. Química = 5
12. História Natural = 5
13. Desenho Artístico = 4
14. Desenho Técnico = 4
Esse BOLETIM ESCOLAR (em exposição no museu “Einstein Haus Bern”, em Berna, Suíça) deu origem à lenda/mito de que Einstein não era um bom aluno, ou que tivesse sido reprovado em matemática. Sobre isso o próprio Albert Einstein afirmou em sua biografia, que “nunca foi reprovado em Matemática”.
Este foi UM MITO “construído” e divulgado para os “mais burrinhos/fracos/deficitários” sentirem-se valorizados. E que pegou muito bem aqui no Brasil, com muita gente referindo que suas notas até nem eram tão ruins frente às do Einstein. Isto referido em blogs, sites, e-mails, revistas, vídeos e até em livros.
O mito se formou e multiplicou-se porque os alemães também usam pontuações/classificações de 1 a 6, mas na ordem inversa dos suíços (1 é a nota máxima, excelente, para os alemães). Até hoje na Alemanha é usado este sistema estranho (para nós) de notas.
Einstein terminou sua escola secundária em Aarau, na Suíça. Lá os resultados escolares eram avaliados na seguinte ordem: 1 = inadequado, 2 = insuficiente, 3 = suficiente, 4 = satisfatório, 5 = bom e 6 = excelente. Portanto, a nota mais baixa dele foi um “razoável-suficiente” (3) em francês. E tirou nota máxima em Álgebra, Geometria, Geometria Descritiva, Física e História.
Vale lembrar que um ano antes desse boletim, em 1895, ele tentou entrar na Universidade de Munique, sem terminar o ensino médio e com dois anos a menos que o usual. Tirou nota máxima em ciências exatas, mas foi reprovado nas humanas. Então, no ano seguinte mudou-se para Aarau, na Suíça, onde concluiu o ensino secundário (esse boletim) e cursou o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, graduando-se em Física em 1900, aos 21 anos.
- Subtle Is the Lord: The Science and Life of Albert Einstein, de Abrahan Pais (Oxford University Press, 2005).
- Einstein: The Life and Times, de Ronald W. Clark (Avon, 2001).
- Einstein für die Westentasche, de Ernst Peter Fischer (Piper Verlag, 2005).
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