"QUANDO O MUNDO SE TORNAR CONFUSO, ME CONCENTRAREI EM FOTOGRAFIAS, QUANDO AS IMAGENS SE TORNAREM INADEQUADAS, ME CONTENTAREI COM O SILÊNCIO." [Ansel Adams / 1902-1984]

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23 junho 2011

ESTAÇÃO ESPACIAL INTERNACIONAL (ISS)

Nave Endeavour acoplada à Estação Espacial
Aqui a maior obra de engenharia da história, que sozinha já representa uma nova era na astronáutica. Dezesseis nações trabalham juntas para construir a Estação Espacial Internacional (EEI ou ISS na sigla em inglês), a mais avançada plataforma de pesquisa espacial já construída:
•          Alemanha
•          Bélgica
•          Brasil
•          Canadá
•          Dinamarca
•          Espanha
•          Estados Unidos
•          França
•          Holanda
•          Itália
•          Japão
•          Noruega
•          Reino Unido
•          Rússia
•          Suécia
•          Suíça
Vários módulos já estão no espaço e desde já se espera garantir uma permanência humana constante no espaço.
A construção em órbita da Terra começou em 1988 e deveria durar até o ano de 2010 (mas está atrasado). Quando pronta, terá uma massa de 454 toneladas e quase 90 m de comprimento por 43 de altura, sem considerar a extensão dos painéis solares. O espaço destinado à habitação terá um volume equivalente ao interior de dois aviões 747.

OBJETIVOS:
Um dos principais objetivos da Estação Espacial é criar um ambiente para conduzir experimentos que requerem uma ou mais condições específicas que estão presentes no ambiente de microgravidade. Os principais campos de pesquisa incluem biologia (biomedicina e biotecnologia), física (incluindo física de fluidos, dos materiais e quântica), astronomia (incluindo cosmologia) e meteorologia.

Algumas críticas encaram o projeto da NASA como um desperdício de tempo e dinheiro, inibidor do progresso em outros projetos mais úteis: por exemplo, os 100 mil milhões de dólares estimados poderiam pagar dezenas de missões espaciais não tripuladas. No geral, existem muitas críticas contra a exploração espacial que defendem que essa quantia seria melhor empregue em problemas na Terra.

Os defensores da investigação e exploração espacial tripulada defendem que estes esforços já produziram bilhões de dólares de tangíveis benefícios às pessoas na Terra. Algumas projeções apontam para um benefício econômico indireto, materializado pela comercialização das tecnologias desenvolvidas durante a exploração espacial tripulada, que já retornou mais de sete vezes o investimento inicial para a economia (algumas projeções conservadoras colocam este valor em três vezes o investimento inicial).
Se a ISS, isolada do restante programa espacial, será um contribuinte considerável é, no entanto, um assunto de renhido debate.

A participação brasileira (sim, estamos lá também, por incrível que pareça):
Em dezembro de 1.996, a agência espacial norte-americana (NASA), convidou o Brasil para participar da construção da ISS. Em setembro do ano seguinte, após várias visitas de missões da NASA ao Brasil e da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) aos Estados Unidos, o Conselho Superior da AEB aprovou o programa de cooperação.
O Brasil fornecerá equipamentos e serviços em troca dos direitos de utilização da estação durante toda sua vida útil. Segundo o acordo firmado, o Brasil fornecerá equipamentos de voo, modelos de treinamento. Além disso, deverá cooperar com serviços de logística, manutenção e reparos.
Se bem aproveitado, será uma oportunidade única para elevar o patamar técnico, tanto dos profissionais do INPE/AEB, quanto das universidades e centros de pesquisa envolvidos. As indústrias que se engajarem ao programa serão igualmente qualificadas, devido às exigências impostas aos fornecedores de equipamentos para missões espaciais tripuladas, o que também significará novas oportunidades de negócios.
Câmeras e lentes, da NIKON, a bordo da Estação Espacial
EXPERIÊNCIAS COM PLANTAS:
Recentemente, o astronauta italiano Paolo Nespoli afirmou que, entre 14 tentativas de cultivar vegetais na pequena estufa dentro da estação, "duas delas germinaram, e agora temos duas plantinhas que estão crescendo muito bem". Um dos locais onde a experiência está sendo estudada é o Centro Espacial nos arredores de Roma. A cientista Marcia Pirolli lidera a equipe que está estudando as quantidades exatas de umidade, luz e terra para as plantas.
Nos Estados Unidos, outro grupo de estudiosos está tentando desenvolver uma estufa gigante para ser levada ao espaço e, assim, permitir aos astronautas cultivar seus próprios alimentos.

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