KODACHROME, “o mais antigo filme para diapositivos a cores do mercado” (fabricado desde 1935) – celebrado também na música por Paul Simon numa canção de 1973 cujo refrão pedia: “Mamãe não me tires o Kodachrome” - tinha um processo de fabricação complexo e uma revelação igualmente complicada. Nos últimos anos, o aparecimento de filmes com resultados em nível de cor semelhantes e menos dispendiosos, bem como a massificação do suporte digital , fizeram com que as vendas significassem uma pequena parcela do um por cento de receita que a Kodak tem com as películas.
As exigências técnicas da revelação dos Kodachrome transformaram-se também num obstáculo ao ponto de hoje existir apenas um laboratório no mundo (Dwayne`s Photo, Kansas, EUA) capaz de dar vida a este tipo de imagens. A empresa estima que os estoques de diapositivos Kodachrome deverão terminar brevemente. Por seu lado, o Dwayne`s Photo anunciou que só revelará os filmes até afinal de 2010.
Steve McCurry teve o privilégio de usar os últimos rolos e as fotografias que deles saíram serão entregues ao museu Eastman House, em Rochester (EUA).
***Uma equipe da National Geographic (onde McCurry fez boa parte do seu nome) documentou a jornada final do último rolo do Kodachrome, desde a fábrica, passando pelo trabalho de McCurry até o processamento.
Provavelmente essas fotos deverão compor um ensaio da NatGeo proximamente.
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