"QUANDO O MUNDO SE TORNAR CONFUSO, ME CONCENTRAREI EM FOTOGRAFIAS, QUANDO AS IMAGENS SE TORNAREM INADEQUADAS, ME CONTENTAREI COM O SILÊNCIO." [Ansel Adams / 1902-1984]

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12 julho 2010

CLICAR ADOIDADO/DESMESURADO TEM UM PRECINHO!


O OBTURADOR de uma câmera fotográfica tem uma “vida útil”, e isso desde o tempo das câmeras de filme. Ocorre que outrora, quando fotografávamos com filme, economizávamos; hoje com o digital, nos tornamos perdulários - abusamos ao clicar.
Quando atingido este limite/vida útil do obturador, a câmera costuma travar - sem emitir avisos prévios. Os sintomas são evidentes: imagens ou faixas totalmente escuras, ou muito claras (sem possibilidade de correção) e falhas de sincronismo de flash.
A durabilidade varia conforme o material e a robustez com que o sistema é fabricado: inteiramente em metal nas profissionais ou em plástico nas amadoras.

Para as “câmeras de entrada” se estima que varie de 30.000 a 50.000 disparos, embora esse número não seja divulgado pelos fabricantes. Alguns referem como 30.000 o limite destas câmeras.

As “câmeras intermediárias” iriam bem até uns 100.000 disparos.

Já nas “câmeras avançadas” esse número chegaria a 300.000 disparos.

Estes números - "relativos', podendo haver variantes expressivas tanto acima como abaixo ; até conforme uso/cuidados.
Podem aparentar altos, mas bem fáceis de se atingir hodiernamente.

*** A NIKON está referindo em mídia que agora, mesmo suas câmeras de entrada, suportam 100.000 disparos. Com certeza este um bom diferencial para quem fotografa muito.
* CONSERTOS, possíveis, custando em torno de R$300,00.
*TROCAS POR UM NOVO-ORIGINAL OBTURADOR: custando de R$600,00 a R$1.500,00 (conforme modelo-marca). Talvez viável para grandes empresas jornalísticas  e estúdios publicitários, mas não para particulares.
* A CANON tem em suas oficinas autorizadas um software que permite avaliar a quantidade de fotos feitas por suas câmeras. Não sei de outras marcas que ofereçam também este serviço, mas deve haver.

2 comentários:

Lina Faria disse...

Pois disso nós profissionais sabemos. NADA que seja digital foi feito para durar.

Mas, Ciro, continuo achando que o maior investimento é o 'olho' do fotógrafo que entrega ali pesquisas e culturas de uma vida.
Trabalhei muito para Abril e eles não economizavam em filmes. Não eram bobos.


Também outro recurso humano do digital que encarece muito: O tratamento das imagens. O fotógrafo gasta muito tempo na pós produção. Isso nunca é considerado por quem paga. Tampouco uma taxa que não podemos mais acrecentar no orçamento enxutíssimo, é a reposição de equipamento.
Tempos bicudos para os velhos fotografos, como eu.
Bacana esse seu post elucidativo sobre nossas mazelas!

Ciro disse...

É, não se avalia-valoriza muito estes custos do digital.
E os pseudo-fotógrafos aí à mil, em concorrência feroz.

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