"QUANDO O MUNDO SE TORNAR CONFUSO, ME CONCENTRAREI EM FOTOGRAFIAS, QUANDO AS IMAGENS SE TORNAREM INADEQUADAS, ME CONTENTAREI COM O SILÊNCIO." [Ansel Adams / 1902-1984]

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24 julho 2010

PRIMEIRA FOTOGRAFIA DE TODO O CÉU

O mapa do Universo, divulgado pela ESA: 
a linha horizontal mais brilhante no centro da imagem 
é o eixo principal da Via Láctea, galáxia onde se localiza a Terra

[vi esta comentada lá no Cinema na Foto, do Guilherme Artigas e fui buscar a original]
06/07/2010 Correio Braziliense – Ciência e Saúde
Um verdadeiro tesouro astronômico foi revelado ontem, com entusiasmo, pela Agência Espacial Européia (ESA). O satélite Planck, concebido para ajudar a entender melhor o início e o destino do Universo, gerou sua primeira imagem da abóbada celeste, uma fotografia de “excelente qualidade” de todo o céu, capaz de mostrar aos cientistas desde porções mais próximas da Via Láctea até os pontos mais distantes no espaço e no tempo. “Foi para este exato momento que o Planck foi desenvolvido”, comemorou David Southwood, diretor de Ciência e Exploração Robótica da ESA no site da instituição.
Segundo os especialistas da agência, a imagem pode não só fornecer nova compreensão sobre as estrelas e as galáxias como ajudar no entendimento de como o Universo se formou depois do big bang. “A primeira imagem do céu completo obtida pelo Planck constitui um extraordinário tesouro, repleto de dados inéditos para os astrônomos”, explica a agência em comunicado.
Uma animação divulgada pela ESA mostra como o Planck trabalhou para obter a imagem divulgada ontem. Girando em torno de si mesmo, o telescópio fotografou o espaço em todas as direções possíveis. Coube depois, aos cientistas, unir essas informações, como se montassem um quebra-cabeça. O resultado é uma fotografia bidimensional que pode ser descrita como o primeiro mapa do Universo. Foram necessários seis meses de trabalho para unir todos os registros em uma só imagem. A parte central da foto é dominada por grandes porções da nossa galáxia, a Via Láctea. A linha horizontal brilhante atravessando a imagem é seu eixo principal.
Ao fotografar todo o céu, o Planck registrou também a radiação cósmica de fundo em microondas (CRMB, na sigla em inglês), a luz mais antiga do cosmo, emitida cerca de 380 mil anos depois da explosão que teria dado origem ao Universo, há 13,7 bilhões de anos. Essa espécie de fóssil de radiação estende-se por todo o céu e é, de acordo com os cientistas, um “rastro indelével que o Universo deixou de sua juventude”.
Os cientistas ainda vão precisar de tempo para analisar todas as informações. Lançado em maio de 2009, o Planck, localizado a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, permanecerá em atividade até o início de 2012. Segundo a ESA, o equipamento já está produzindo uma segunda imagem do Universo.

2 comentários:

Lina Faria disse...

O infinito formatado?
De onde o recuo?
de um puxadinho do universo?
iteressante mas paradoxal.

Ciro disse...

Sempre aí presentes os paradoxos, amigona.

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