"QUANDO O MUNDO SE TORNAR CONFUSO, ME CONCENTRAREI EM FOTOGRAFIAS, QUANDO AS IMAGENS SE TORNAREM INADEQUADAS, ME CONTENTAREI COM O SILÊNCIO." [Ansel Adams / 1902-1984]
Direitos Autorais:
Fotos-textos do autor aqui postados regulamentados pela Lei 9.610/98 (dos Direitos Autorais) e sujeitos à punibilidade pelo violar da mesma, conforme o art. 184 do Código Penal brasileiro.
P.S.: Fotos de outrem aqui inseridas e porventura sem créditos referidos, capturadas da Internet ou outro veículo de mídia, "sem este referir específico".
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25 fevereiro 2012
08 fevereiro 2012
UM SÉCULO INJUSTIÇADO
UM SÉCULO INJUSTIÇADO
David Coimbra
[Jornalista - editor executivo de Esportes e colunista de Zero Hora, comentarista da TVCOM, Rádio Gaúcha e Atlântida. Autor de vários livros]
Faça uma experiência antropológica. Perca um pouco do seu tempo e “navegue”pela internet. Assista ao que é mais assistido e leia o que é mais comentado nas chamadas "redes sociais”. Você ingressará em um mundo sombrio, uma espécie de pré-humanidade, onde não interessa o conteúdo, onde não existe reflexão, o que importa é a sensação. O que vinga é a velocidade e a superficialidade. O que faz sucesso faz sucesso apenas porque faz sucesso.
Pergunta: por que milhões de pessoas acessaram o tal vídeo da "Luíza está no Canadá”?
Resposta: porque milhões de pessoas acessaram o tal vídeo da "Luíza está no Canadá”.
As pessoas se ofendem por causa de times de futebol, descobrem conspirações políticas embaixo de cada acento circunflexo e tecem interpretações de texto que independem do que está escrito. É como se o homem tivesse descido um degrau da escada evolutiva, como se tivesse sido rebaixado de nível. Você se perguntará o que está acontecendo com as pessoas, jogará suas mãos para o céu e bradará:
– Senhor! Em que valhacouto de semianalfabetos se transformou o século 21?
Mas você estará errado. Estará cometendo uma injustiça com o século 21. O século 21 não trouxe mudança alguma. Por um motivo rasteiro:
Porque as pessoas sempre foram assim. Eis uma das obras mais admiráveis da internet: a exposição do lado obscuro do homem comum. Com a internet, as pessoas estão desprotegidas de suas próprias opiniões. Elas tornam público o que pensam sem nenhum filtro, muito menos o da própria reflexão. Antes do advento da internet, não eram muitos os indivíduos vitimados por suas opiniões. Expunham-se alguns jornalistas, alguns artistas e algumas "autoridades”. Só esses propalavam bobagens em público. O mundo parecia mais sensato. Não pela qualidade; pela quantidade.
Mas a tecnologia das comunicações foi se sofisticando. No fim do século 20, com a facilidade da interatividade, leitores não apenas liam, escreviam; ouvintes não se contentavam em ouvir, queriam falar; telespectadores não se limitavam a assistir, faziam tudo para aparecer. E, por fim, a internet surgiu e, numa ânsia de se expressar, todos passaram a falar, a escrever, a dançar, a cantar, a declamar, a discursar, a representar e a propagar suas ideias. Todos têm ideias, uma tragédia. Assim, o mundo do século 21 parece ter se transformado num lugar infestado de idiotas. Ilusão. A diferença é que antes as pessoas estavam protegidas pelo silêncio.
E esse é o grande ensinamento a se tirar disso tudo: o silêncio é uma bênção. O silêncio protege. Portanto, não repita bordões da internet, não tente ser sábio em 140 toques, não publique intimidades no Facebook. Fique quieto. Você parecerá mais inteligente.
* Texto publicado no jornal Zero Hora de 03/02/2012
David Coimbra
[Jornalista - editor executivo de Esportes e colunista de Zero Hora, comentarista da TVCOM, Rádio Gaúcha e Atlântida. Autor de vários livros]
Faça uma experiência antropológica. Perca um pouco do seu tempo e “navegue”pela internet. Assista ao que é mais assistido e leia o que é mais comentado nas chamadas "redes sociais”. Você ingressará em um mundo sombrio, uma espécie de pré-humanidade, onde não interessa o conteúdo, onde não existe reflexão, o que importa é a sensação. O que vinga é a velocidade e a superficialidade. O que faz sucesso faz sucesso apenas porque faz sucesso.
Pergunta: por que milhões de pessoas acessaram o tal vídeo da "Luíza está no Canadá”?
Resposta: porque milhões de pessoas acessaram o tal vídeo da "Luíza está no Canadá”.
As pessoas se ofendem por causa de times de futebol, descobrem conspirações políticas embaixo de cada acento circunflexo e tecem interpretações de texto que independem do que está escrito. É como se o homem tivesse descido um degrau da escada evolutiva, como se tivesse sido rebaixado de nível. Você se perguntará o que está acontecendo com as pessoas, jogará suas mãos para o céu e bradará:
– Senhor! Em que valhacouto de semianalfabetos se transformou o século 21?
Mas você estará errado. Estará cometendo uma injustiça com o século 21. O século 21 não trouxe mudança alguma. Por um motivo rasteiro:
Porque as pessoas sempre foram assim. Eis uma das obras mais admiráveis da internet: a exposição do lado obscuro do homem comum. Com a internet, as pessoas estão desprotegidas de suas próprias opiniões. Elas tornam público o que pensam sem nenhum filtro, muito menos o da própria reflexão. Antes do advento da internet, não eram muitos os indivíduos vitimados por suas opiniões. Expunham-se alguns jornalistas, alguns artistas e algumas "autoridades”. Só esses propalavam bobagens em público. O mundo parecia mais sensato. Não pela qualidade; pela quantidade.
Mas a tecnologia das comunicações foi se sofisticando. No fim do século 20, com a facilidade da interatividade, leitores não apenas liam, escreviam; ouvintes não se contentavam em ouvir, queriam falar; telespectadores não se limitavam a assistir, faziam tudo para aparecer. E, por fim, a internet surgiu e, numa ânsia de se expressar, todos passaram a falar, a escrever, a dançar, a cantar, a declamar, a discursar, a representar e a propagar suas ideias. Todos têm ideias, uma tragédia. Assim, o mundo do século 21 parece ter se transformado num lugar infestado de idiotas. Ilusão. A diferença é que antes as pessoas estavam protegidas pelo silêncio.
E esse é o grande ensinamento a se tirar disso tudo: o silêncio é uma bênção. O silêncio protege. Portanto, não repita bordões da internet, não tente ser sábio em 140 toques, não publique intimidades no Facebook. Fique quieto. Você parecerá mais inteligente.
* Texto publicado no jornal Zero Hora de 03/02/2012
NIETZSCHE E A CULTURA
Cultura é um fenômeno eterno: a vontade ávida sempre encontra um meio, graças a uma ilusão espraiada sobre as coisas, para manter suas criaturas na vida e forçá-las a continuar a viver.
Este é acorrentado pelo prazer socrático do conhecimento e pela ilusão de poder curar, com ele, a eterna ferida da existência; aquele é enredado pelo véu sedutor da arte que paira sedutor diante dos seus olhos; aquele outro, por sua vez, pela consolação metafísica de que sob o torvelinho dos fenômenos a vida continua a fluir, indestrutível: para não falar das ilusões mais comuns, e quase que ainda mais fortes que a vontade tem à sua disposição em cada instante.
Aqueles três níveis de ilusão destinam-se apenas às naturezas mais nobremente dotadas, que sentem, em geral, a carga e o peso da existência com um desgosto mais profundo e que precisam ser iludidas com estimulantes seletos para superar esse desgosto. Desses estimulantes é constituído tudo aquilo que denominamos cultura (Kultur).
Friedrich Wilhelm Nietzsche, in 'O Nascimento da Tragédia'
Este é acorrentado pelo prazer socrático do conhecimento e pela ilusão de poder curar, com ele, a eterna ferida da existência; aquele é enredado pelo véu sedutor da arte que paira sedutor diante dos seus olhos; aquele outro, por sua vez, pela consolação metafísica de que sob o torvelinho dos fenômenos a vida continua a fluir, indestrutível: para não falar das ilusões mais comuns, e quase que ainda mais fortes que a vontade tem à sua disposição em cada instante.
Aqueles três níveis de ilusão destinam-se apenas às naturezas mais nobremente dotadas, que sentem, em geral, a carga e o peso da existência com um desgosto mais profundo e que precisam ser iludidas com estimulantes seletos para superar esse desgosto. Desses estimulantes é constituído tudo aquilo que denominamos cultura (Kultur).
Friedrich Wilhelm Nietzsche, in 'O Nascimento da Tragédia'
30 janeiro 2012
28 janeiro 2012
CANON - Evolução do Nome e de sua Logomarca
A primeira logomarca da Canon, de 1934, se chamava “KWANON”, a deusa budista da misericórdia? Este nome foi utilizado até que começaram a pensar em expansão.
Quando a Companhia procurou começar a comercialização em larga escala, precisava de uma marca que seria aceita por pessoas em todo o mundo. Assim, em 1935, o nome CANON foi registrado como marca oficial.
A palavra Canon tem uma série de significados, incluindo escrituras, critério e padrão (standard). A marca registrada foi, portanto, digna de uma empresa envolvida com equipamentos de precisão, onde a precisão é fundamental. Também aí incorporado o desejo da Companhia para atender critérios e padrões da indústria mundial.
Uma vez que Canon e Kwanon tinham pronúncias semelhantes, a transição correu bem.
Quando a Companhia procurou começar a comercialização em larga escala, precisava de uma marca que seria aceita por pessoas em todo o mundo. Assim, em 1935, o nome CANON foi registrado como marca oficial.
A palavra Canon tem uma série de significados, incluindo escrituras, critério e padrão (standard). A marca registrada foi, portanto, digna de uma empresa envolvida com equipamentos de precisão, onde a precisão é fundamental. Também aí incorporado o desejo da Companhia para atender critérios e padrões da indústria mundial.
Uma vez que Canon e Kwanon tinham pronúncias semelhantes, a transição correu bem.
Fonte: PetaPixel
CANON 7D MULTICOLORIDA/CARNAVALESCA
Erle Kaasik estava caminhando em uma calçada em Seattle, USA, quando passou por uma mulher usando essa Canon DSLR 7D e lente 28-135mm que um artista local tinha decorado.
A arte é de Ink Octopus Wonderpuss (J. P. Linden).
A câmera é coberta por uma pintura 3D, para dar textura e cor.
Muito doida esta arte aí!!! Sigo sempre preferindo as discretas "black cameras".
Fonte: PetaPixel
MAMUTE: "A MAIOR CÂMERA FOTOGRÁFICA DO MUNDO"
Fotografia "única" capturada da locomotiva The Alton Limited |
A ideia de criar uma câmera fotográfica gigante nasceu exatamente depois da fabricação da locomotiva “The Alton Limited”, a maior e mais bela produzida até então.
Para registrar e imortalizar este grande símbolo da época, sinônimo de desenvolvimento no início do séc. XIX, foi contratado o renomado fabricante de lentes para câmeras da época, J. A. Anderson.
A “Mamouth Camera” custou na época U$ 5 mil, que daria para comprar então, uma casa de luxo. A câmera pesava 640 kg, media mais de quatro metros de comprimento e necessitava de 15 homens para mover e operar. O único negativo empregado no aparato media 1,35m x 2,40m e necessitou de 45 litros de produtos químicos para ser revelado.
O fotógrafo responsável por operar e tirar a famosa fotografia, George Raymond Lawrence (1868-1938), ganhou o “Grande Prêmio Mundial para a Excelência Fotográfica”, na Exposição Mundial de Paris em 1900.
Raymond contribuiu ainda para a história da fotografia com o aperfeiçoamento do flash, criou os balões e papagaios para a fotografia aérea e realizou importantes estudos para a fotografia panorâmica, utilizados da câmera fotografia Mamute!
27 janeiro 2012
24 janeiro 2012
CANON EOS C300
DSLR é para os fracos, Canon C300
Por Larissa Lali em 23 / 01 / 2012 [Atelliê Fotografia]
http://atelliefotografia.com.br/equipamentos/dslr-e-para-os-fracos-canon-c300/
Vocês já devem ter notado que muitos fotógrafos, munidos de suas câmeras, estão se aventurando em terras cinematográficas e não é para menos.
As DSLR da Canon estão desbancando equipamentos antes usados para comerciais, filmagem de eventos e, pasmem, produções de Hollywood. A qualidade é tanta, que muitos apaixonados pela NIKON, abandonaram a marca para usufruir de tantas funcionalidades.
E a Canon, que de boba só tem a cara e o jeito de andar, se aproveitou desse boom no mercado para deixar qualquer apaixonado pela arte de mãos (e bolsos) coçando de vontade de adquirir o seu último lançamento, senhoras e senhores, com vocês a: CANON C300.
A belezinha foi desenvolvida para fisgar esse público que está, cada vez mais, investindo neste novo mercado. Como todos sabemos que é impossível filmar e fotografar ao mesmo tempo, ainda mais eventos sociais, então por que não criar um equipamento que atendesse essa demanda de forma satisfatória? Imagine que maravilha ter um equipamento específico para filmagem produzindo as imagens feitas pelas DSLR com uma qualidade bem superior e ainda poder usar as mesmas lentes da câmera, um sonho!
Um sonho que, dependendo da sua condição financeira, pode se tornar um pesadelo, a previsão de lançamento é agora, em Janeiro de 2012 e sai pela “bagatela de 20 mil dólares”.
Já diria nosso amado e inesquecível Chaves: Nem queria mesmo…
13 janeiro 2012
"PAMONHA", humana e de milho
"PAMONHA HUMANA": pessoa molenga, abobada, preguiçosa, boba, tola – esta conhecia de longa data. Mas a comestível, somente agora neste janeiro de 2012, que conheci-comi [e gostei!]. Este bom degustar me foi concedido via amigo goiano em férias por aqui.
A PAMONHA vem sendo degustada desde antes de o europeu chegar às Américas. Era uma iguaria típica do índio tupi-guarani, que habitava desde a região da Amazônia até a Argentina.
O milho foi o principal sustento de todas as populações indígenas desde o oeste norte-americano, até o sul do Brasil, Paraguai, Peru e Chile. Desses povos, herdamos centenas de receitas baseadas no milho, que além de serem muito gostosas, são altamente nutritivas.
O nome "pamonha" vem da palavra tupi pa'muña, que significa "pegajoso".
O tradicional quitute feito à base de milho é bastante popular na região Nordeste e nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
Em Minas e Goiás ela pode ser encontrada nas versões “doce” e “salgada”, com muitas variações em cada versão. Doce, doce com queijo, salgada, salgada com queijo, com carne ou linguiça, com ou sem pimenta e muitas outras variantes. Até com jiló é feita.
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