CIDADES CAMPEÃS DE LIMPEZA E DE SUJEIRA

A geração de resíduos é inerente às atividades humanas desde os primórdios da história, quando esta produção se constituía basicamente em material orgânico facilmente degradado e passíveis de serem reabsorvidos pela natureza. Com a Revolução Industrial e a expansão do consumo, os resíduos se modificaram em quantidade e composição, tornando-se um dos grandes problemas socioambientais da atualidade.

BORAS, na Suécia, com 105.000 habitantes e 1.500 indústrias não tem nem 1 grama de lixo.
Seus resíduos têm três destinos:
42% incinerados e convertidos em energia elétrica
30% tratados biologicamente e transformados em biocombustível.
27% reciclados.
*Menos de 1% do lixo é enterrado.
*** Este modelo/experiência deu tão certo que hoje “falta lixo”, importam detritos da Noruega para gerar mais energia limpa.

NÁPOLES, na Itália, 1 milhão de habitantes, é a "campeã da sujeira" – com 2.000 toneladas de lixo acumulado nas calçadas. Com os problemas econômicos enfrentados pelo país, sem perspectiva de solução deste enorme problema a médio prazo.

Fonte: Revista Veja (Ed. especial – Sustentabilidade/Dez. 2011)

CANON e gatinhas

[Foto da Internet, desconheço a autoria da mesma]

25 dezembro 2011

PROBIÓTICOS: "bactérias benéficas"


O termo “probiótico”, de origem grega, significa “para a vida/pró-vida” e tem sido empregado das mais diversas maneiras ao longo dos últimos anos.

A Organização Mundial de Saúde (WHO), juntamente com a FAO (Food and Agriculture Organization), definiu em 2001 que probióticos são microrganismos vivos que, quando consumidos em quantidades adequadas, conferem efeitos benéficos ao hospedeiro. Os pré-requisitos para poder considerar um microrganismo probiótico são ter segurança no consumo, pertencer à microbiota natural do hospedeiro, ser resistente aos sucos digestivos e chegar vivos aos intestinos, ter a capacidade de se desenvolver nos intestinos, ter os seus efeitos benéficos comprovados cientificamente e estar presente na forma viável no produto em quantidade razoável.

Agora a “onda farmacêutica-alimentícia” é ingerir estes produtos que estimulam a imunidade intestinal e ajudam a proteger o corpo contra a agressão de agentes externos.

Normalmente, o intestino delgado e o grosso são habitat de cerca de 10 trilhões de bactérias, de diversos tipos – imprescindíveis para o bom funcionamento do organismo.

Os probióticos compreendem 20 bactérias diferentes, sendo que 6 destas encontram-se atualmente nos produtos disponíveis. Cada dose contém, em média, 1 bilhão de bactérias. Os probióticos mais conhecidos atualmente são os Lactobacillus e as Bifidobacterium.

São consumidos “vivos”, sob a forma de alimentos (iogurte e leite fermentado), cápsulas ou sachês.

***Os caucasianos há centenas de anos já gozam deste benefício dos probióticos, via consumo de grande quantidade de leite azedo (leite fresco armazenado em sacos feitos de pele de animais) – o que lhes propicia vida longa e saudável.

22 dezembro 2011

BARDO THÖDOL - O Livro Tibetano dos Mortos

O BARDO THÖDOL é uma obra que fala da concepção budista-tibetana sobre o post mortem. Ninguém sabe ao certo há quantos séculos o livro foi escrito. Não existem registros de sua origem, por tratar-se de uma tradição secreta e oral, passada de boca a ouvido ao longo do tempo. No entanto, acredita-se que o texto remonte a VIII d.C. Pela tradição tibetana, é um texto sagrado, escrito pelo monge Padma Sambhava, e encontrado 600 anos mais tarde por Karma Lingpa.

O Livro Tibetano dos Mortos foi trazido ao ocidente pelo Dr. W. Y. Evans-Wentz, que escreveu um livro no início do século XX (1927) traduzindo-o e explicando-o. JUNG, Carl Gustav  escreveu  prefácio de uma das edições do livro analisando seu conteúdo do ponto de vista psicológico. HUXLEY,        Aldous e LEARY, Timothy – também estudiosos e propagadores desta obra. KARDEC e os TEOSOFISTAS, também aí consultaram e compilaram/adaptaram alguns dados a suas codificações.

Também chamado de O Livro dos Mortos Tibetano, a expressão "Bardo Thödol" é mais apropriadamente traduzida como "A Libertação Pelo Entendimento na Vida após a Morte".

"Bardo" é uma palavra composta: BAR significa "Entre" ― DO, significa "Dois".

Lama Samdup (1868-1923), que traduziu o texto para o inglês, definiu "Bardo" como "estado incerto", referindo-se à situação intermediária da Mônada ou espírito humano entre a vida biológica, orgânica, que chegou ao fim e o período que transcorre até o próximo renascimento. Os tibetanos e budistas são, portanto, reencarnacionistas, ou seja, acreditam na reencarnação.

A "Libertação" mencionada no Bardo Thödol relaciona-se ao fim do ciclo de reencarnações produzidas pelo carma, pelos sentimentos de culpa, pelo apego à vida. É a libertação da "roda samsárica" que obriga o espírito a renascer em uma das seis categorias de mundos inferiores.

De certa forma, o Bardo Thödol é o conhecimento que permite ao espírito transcender a lei do carma, pelo entendimento do fenômeno da vida em sua TOTALIDADE CONTÍNUA. Um entendimento que permite superar a forte cadeia que prende o ser humano [em todas as suas manifestações] a uma existência de sofrimento: a cadeia formada pelo binômio DESEJO-CULPA.

Diz a sabedoria popular que "a única certeza da vida é a morte". Com efeito, todo ser humano, às vezes na mais tenra idade, fica sabendo que, inevitavelmente, em um momento qualquer do futuro "a hora chega", a morte virá. Tal como existem várias formas de viver, também existem várias formas de morrer.

A morte "natural", consequência de doenças que provocam a falência funcional do corpo físico e as mortes "provocadas", por assassinato, suicídio ou acidentes. Em qualquer desses casos morrer pode ser um acontecimento súbito (rápido, de um instante para outro) ou lento. A morte lenta envolve a experiência da agonia, processo gradual durante o qual o princípio vital vai, aos poucos, abandonando o organismo.
        
O conhecimento do Bardo Thödol é aplicável a qualquer caso, porém, no caso de morte lenta, cuja agonia pode durar horas ou dias, o livro fornece instruções que permitem ao moribundo e/ou aos circundantes reconhecer os sintomas de que se aproxima o momento do último suspiro.

São estas, em geral, as três primeiras evidências da chegada da morte”:

1ª) Sensação física de descompressão ("a terra se desfazendo em água");

2ª) Sensação de frio, com a impressão de que o corpo está imerso em água, a qual se transforma gradualmente num calor febril ("a água se desfazendo em ar");

3ª) Sensação de explosão dos átomos do corpo ("o fogo se desfazendo em ar").

Cada sintoma corresponde à determinada alteração do corpo, exterior e visível: ausência de controle dos músculos do rosto; perda de audição; perda da visão; respiração espasmódica, antes da perda final da consciência. [SAMDUP, 2003 - p 65]

20 novembro 2011

SIGMA SD1 WOOD EDITION - uma câmerazinha revestida de madeira



A câmera DSLR da SIGMA, a SD1, lançada há pouco, com 46,2 MP, acaba de ganhar nova versão: a SD1 Wood Edition  - revestida com madeira .
A edição da SD1 é limitada (apenas 10) e a princípio, esta versão só será comercializada na Alemanha.
O pacote vem com a câmera e o revestimento de madeira, que é removível.
A cobertura fica apenas na parte "inferior" da máquina. A madeira é a “Amboyna Burl”, uma das espécies de maior valor do mercado, utilizada, muitas vezes, em móveis caros ou em interior de veículos.

PRECINHO (de bagatela): 9.999 euros (uns 24.000 reais +-). [só mesmo para fotomaníacos bem/muito abonados]

A Sigma SD1, primeira versão, tem corpo construído em magnésio, sensor Foveon APS-C de 46 megapixels, 11 sensores de foco, encaixe de lentes compatível com a Nikon e resolução de imagens de 4800 x 3200 pixels.

16 novembro 2011

A BANDA DE ROCK MAIS VELHA DO MUNDO


Bengalas, andadores e… amplificadores. Em 2008, foi lançado o álbum ”Lust for life”, que marcou a estreia discográfica da banda de rock “mais velha do mundo”. São os THE ZIMMERS, grupo de rock inglês composto por integrantes com média de idade superior aos 70 anos; Alf, o vocalista que se vê em alguns vídeos, morreu aos 93 anos (em 2010), assim como outros membros da banda original de 2007 – mas seguem na ativa.

Mais de 50 milhões de pessoas de todos os cantos do Planeta já baixaram as músicas do grupo ou acessaram o site thezimmersonline.com

O mais visitado material do “jurássico” conjunto no Youtube é o vídeo da música “My generation”, um cover do The Who. O eufemismo acontece no refrão da música “I hope I die before I get old” (Espero que eu morra antes de envelhecer) sendo cantada por estes idosos.
A banda começou devido a um documentário produzido pela BBC britânica intitulado “Power to the People”, e que mostrava as angústias dos mais diversos grupos de pessoas na Inglaterra.
The Zimmers é formado por mais de 40 pessoas, todas com idade média de 70 anos.
A banda gravou covers do The Who, Beatles, Prodigy, Eric Clapton, Frank Sinatra, e outros.