13 janeiro 2012

"PAMONHA", humana e de milho

"PAMONHA HUMANA": pessoa molenga, abobada, preguiçosa, boba, tola – esta conhecia de longa data. Mas a comestível, somente agora neste janeiro de 2012, que conheci-comi [e gostei!]. Este bom degustar me foi concedido via amigo goiano em férias por aqui.

A PAMONHA vem sendo degustada desde antes de o europeu chegar às Américas. Era uma iguaria típica do índio tupi-guarani, que habitava desde a região da Amazônia até a Argentina.
O milho foi o principal sustento de todas as populações indígenas desde o oeste norte-americano, até o sul do Brasil, Paraguai, Peru e Chile. Desses povos, herdamos centenas de receitas baseadas no milho, que além de serem muito gostosas, são altamente nutritivas.

O nome "pamonha" vem da palavra tupi pa'muña, que significa "pegajoso".

O tradicional quitute feito à base de milho é bastante popular na região Nordeste e nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
Em Minas e Goiás ela pode ser encontrada nas versões “doce” e “salgada”, com muitas variações em cada versão. Doce, doce com queijo, salgada, salgada com queijo, com carne ou linguiça, com ou sem pimenta e muitas outras variantes. Até com jiló é feita.

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