12 outubro 2011

SALVANDO O MUNDO, VIA VASO SANITÁRIO/PRIVADA

Você sabia que 2/3 da população mundial não tem acesso a um vaso sanitário conectado a uma rede de esgotos? São cerca de 2.6 bilhões de pessoas que defecam a céu aberto ou em locais sem nenhuma higiene.
**Essa carência de acesso a um banheiro, uma privada e uma rede de esgotos provoca uma série de doenças que causam a morte de cerca de 1.5 milhões de crianças em todo mundo.

Diante dessas estatísticas alarmantes, a Fundação Bill & Melinda Gates anunciou um novo programa para promover uma substancial melhoria nas condições sanitárias do mundo. Eles irão investir US$ 41,5 milhões em projetos que reinventem os vasos sanitários e a forma como as fezes são tratadas, permitindo que um maior número de pessoas tenham acesso ao saneamento básico e que as novas privadas sejam, digamos, autossustentáveis.

Parte dos US$ 41,5 milhões, cerca de US$ 3 milhões, será usada para patrocinar inovações em ciência e tecnologia sanitárias, que incluem coleta e armazenamento de resíduos humanos, assim como o processamento disso em energia renovável, fertilizantes e água potável. A fundação chama esse novo conceito de banheiro de "Toilete 2.0".

A Universidade Stanford, o Instituto de Tecnologia da Califórnia e a Universidade Técnica de Delft (Holanda) já com projetos elaborados neste sentido. Outros cinco grupos de pesquisa envolvidos nestes estudos.

Para Gates, a privada ideal para os países em desenvolvimento deve ser autossustentável, de custo acessível e sem ligações a linhas de energia, água ou esgoto, que quase nunca estão disponíveis nas condições em que o novo sanitário deverá ser utilizado.

 “Nenhuma invenção nos últimos 200 anos fez mais para salvar vidas e melhorar a saúde do que a revolução sanitária desencadeada com a invenção da privada”, disse Sylvia Mathews Burwell, presidente do programa de desenvolvimento global da Fundação Bill & Melinda Gates.
“Mas isso não foi longe o bastante. Apenas alcançou um terço do mundo. O que precisamos são novas abordagens, novas ideias. Em resumo, precisamos reinventar a privada.”
FONTES: Revista SuperInteressante ed. 295 e outras de Internet

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