12 novembro 2010

I CHING - O LIVRO DAS MUTAÇÕES

[este o meu livrinho, consultado desde 1984]

Com pelo menos 3 mil anos de existência, o I CHING se baseia na idéia de mutação contínua, regida pela soma das forças cósmicas do YIN (a sombra) e do YANG (a luz).

Segundo historiadores antigos, como o chinês Sima Quien, que viveu uns 200 anos antes de Cristo, o I Ching teve 4 autores – e Fu Hsi foi apenas o primeiro deles. Confúcio (Kung Fu Tsé) seria o quarto autor do I Ching. Hoje, a maior parte dos estudiosos coloca em dúvida a existência de Fu Hsi. “Quando atribuem a ele a origem dos hexagramas, os chineses querem dizer, simplesmente, que os símbolos são mais antigos que toda a memória histórica”, escreve o sinólogo alemão Richard Wilhelm, no prefácio de sua tradução do I Ching, publicada na Europa em 1923. [referido como a melhor das traduções]
O significado dos trigramas era relativamente simples: cada um representava, ao mesmo tempo, uma característica da natureza (céu, terra, trovão, água, montanha, vento, fogo e lago) e um traço da psique (criatividade, abrigo, agitação, melancolia, constância, flexibilidade, iluminação, serenidade).
O livro caminhou junto com a história da China. Ajudou a criar religiões orientais, como o Taoísmo, foi a principal fonte de inspiração do pensador chinês Confúcio e serviu como elemento unificador do país durante o século 3 a. C.
Também deixou herança não apenas na matemática ocidental. “O I Ching está mais ligado ao inconsciente que à atitude racional da consciência”, escreveu em 1949 o psicanalista Carl G. Jung, que usava o livro em sessões de análise. Para o físico Niels Bohr, a obra está na raiz da física quântica, um dos principais pilares da ciência atual.

Lao Tsé, Leibniz, Einstein, Gandhi - outras “cabecitas” que consultavam este fascinante livrinho.

*** Eu o utilizo com sistema de varetas, usando um velho joguinho infantil colorido chamado pega-varetas. Mas muitos usam o sistema com 3 moedas.

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