26 setembro 2010

PHOTOKINA 2010



Com 1.251 expositores de 45 países, a edição de 2010 da Photokina é um parque de diversões para os amantes da fotografia. Aberta terça-feira (21), a feira acontece em Colônia até domingo (26/09) e espera atrair 150 mil visitantes – fotógrafos profissionais e amadores, como também pessoas interessadas em adquirir novos gadgets.

Observando as tendências apresentadas na feira, percebe-se que as máquinas fotográficas estão cada vez menores, mais delgadas e também mais caras. Os aplicativos se multiplicaram e a tecnologia 3D parece imperar nos corredores da KölnMesse (Feira de Colônia).

Nos estandes é possível conferir câmeras com lentes intercambiáveis, assim como as clássicas SLR em novas versões que incluem sensores de imagem mais potentes e poderosos sistemas de foco automático. E apesar das inúmeras funções adicionais, elas estão mais fáceis de operar. Filmes em 3D podem ser gravados mesmo com condições de iluminação desfavoráveis e ainda assim produzir boas imagens.

A velocidade com a qual essas imagens podem ser armazenadas também aumentou. Com muitos dos aparelhos é possível transpor os vídeos para o YouTube sem complicações ou baixar rapidamente as imagens em redes de relacionamento como o Facebook.

"Um dos grandes tópicos da feira é, naturalmente, a esteroscopia ou fotografia em 3D", afirma Christian Müller-Rieker, diretor-executivo da Federação da Indústria Fotográfica da Alemanha. "É possível ver as fotos espacialmente. Elas podem ser vistas em três dimensões a partir de uma tela, seja do computador, de um porta-retratos digital ou da televisão 3D. E ainda há as tecnologias que permitem ver imagens impressas com esse mesmo efeito", diz.

Para Henning Ohlsson, presidente da Federação da Indústria Fotográfica, a feira também guarda surpresas para os fotógrafos profissionais, como as imagens geradas por computador (o chamado CGI). "Criam-se ambiente e pano de fundo no computador, para acrescentar à foto real. Trata-se de um grande mercado para a fotografia profissional", afirma Ohlsson.

MDA/dpa/dw (Deutsche Welle)
Revisão: Carlos Albuquerque


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